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SCAP 2019 – Mesa de discussão sobre o filme Navios de Terra, com Simone Cortezão, Roberto Andrés e Armindo Teodósio

1:59:43
 
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Longa metragem: Navios de Terra (Brasil, 2017, cor, 70 minutos), direção de Simone Cortezão.
Há anos a montanha é deslocada entre dois países: Brasil e China. Rômulo, ex-minerador e agora marinheiro, segue levando parte da montanha e vai ao encontro de outra. Na imensidão do mar, ele conhece outros viajantes e, em momentos febris, encontra as memórias e o espírito da terra. Num cotidiano atravessado por outras línguas que ele não fala, mesmo sem entender, as conversas em desencontro acontecem. Assim, Rômulo vai enfrentar dias lentos na imensidão do oceano até o outro continente.
Mesa de Discussão:
Há futuro possível para a mineração? Seremos capazes de reverter o problema que nomeia Minas Gerais em algo que deixe um mundo melhor para nossos netos? Como seria uma nova lei da mineração que priorizasse o bem comum? Com toda a justa comoção em torno de Brumadinho, conseguiremos realizar a mobilização social necessária para contrapor o lobby das mineradoras e construir leis mais justas?
Simone Cortezão. Cineasta, Artista Visual e Pesquisadora. Doutora em Artes Visuais (UERJ). Desenvolve trabalhos com interfaces no urbanismo, artes visuais e cinema, trabalhando, principalmente, com a criação de narrativas documentário-ficcionais e suas articulações entre memória e amnésia das cidades, história e ficção, paisagens entrópicas, ecologia, geologia e economia. Escreveu, dirigiu e produziu diversos filmes exibidos e premiados em festivais e mostras nacionais e internacionais.
Cinema e território: o gesto poético, uma pausa dentro das ficções econômicas. Numa jornada rumo a China em busca do encontro com as montanhas enviadas diariamente para o outro continente, o protagonista do filme atravessa o tempo, encontra as camadas da história e os trânsitos invisíveis do minério/montanha. O objetivo do painel é discutir as possibilidades de ver, contar e desvelar sobre a terra arrombada diariamente. A ficção e a alegoria como infiltração em lugares blindados, uma maneira de tocar as urgências que atravessam o tempo.
Roberto Andrés. Arquiteto-urbanista, professor na UFMG e editor da Revista PISEAGRAMA. Atualmente é doutorando na Universidade de São Paulo e pesquisador visitante na Universidade de Estudos de Florença, na Itália. È revisor do Journal of Public Spaces e membro da Rede de Inovação Política da América Latina. Escreve quinzenalmente no caderno de cidades do jornal O Tempo.
Mediação:
Armindo Teodósio.
Professor da PUC Minas. Doutor em Administração (FGV). Desenvolve seu Pós-Doutoramento no Programa de Ciências Ambientais do Instituto de Energia e Ambiente (USP). Pesquisador das Áreas de Gestão Social e Ambiental, Políticas Públicas e Estudos Organizacionais.
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Mesa de Discussão:
Há futuro possível para a mineração? Seremos capazes de reverter o problema que nomeia Minas Gerais em algo que deixe um mundo melhor para nossos netos? Como seria uma nova lei da mineração que priorizasse o bem comum? Com toda a justa comoção em torno de Brumadinho, conseguiremos realizar a mobilização social necessária para contrapor o lobby das mineradoras e construir leis mais justas?
Simone Cortezão. Cineasta, Artista Visual e Pesquisadora. Doutora em Artes Visuais (UERJ). Desenvolve trabalhos com interfaces no urbanismo, artes visuais e cinema, trabalhando, principalmente, com a criação de narrativas documentário-ficcionais e suas articulações entre memória e amnésia das cidades, história e ficção, paisagens entrópicas, ecologia, geologia e economia. Escreveu, dirigiu e produziu diversos filmes exibidos e premiados em festivais e mostras nacionais e internacionais.
Cinema e território: o gesto poético, uma pausa dentro das ficções econômicas. Numa jornada rumo a China em busca do encontro com as montanhas enviadas diariamente para o outro continente, o protagonista do filme atravessa o tempo, encontra as camadas da história e os trânsitos invisíveis do minério/montanha. O objetivo do painel é discutir as possibilidades de ver, contar e desvelar sobre a terra arrombada diariamente. A ficção e a alegoria como infiltração em lugares blindados, uma maneira de tocar as urgências que atravessam o tempo.
Roberto Andrés. Arquiteto-urbanista, professor na UFMG e editor da Revista PISEAGRAMA. Atualmente é doutorando na Universidade de São Paulo e pesquisador visitante na Universidade de Estudos de Florença, na Itália. È revisor do Journal of Public Spaces e membro da Rede de Inovação Política da América Latina. Escreve quinzenalmente no caderno de cidades do jornal O Tempo.
Mediação:
Armindo Teodósio.
Professor da PUC Minas. Doutor em Administração (FGV). Desenvolve seu Pós-Doutoramento no Programa de Ciências Ambientais do Instituto de Energia e Ambiente (USP). Pesquisador das Áreas de Gestão Social e Ambiental, Políticas Públicas e Estudos Organizacionais.
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