Imitação Moral: Algoritmos Podem Ser Éticos?
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O artigo apresenta uma crítica substancial à atribuição de agência moral a algoritmos, particularmente aqueles usados na administração pública, argumentando que a noção de um algoritmo ético é fundamentalmente falha. O autor sustenta que livre arbítrio, consciência e intencionalidade moral são pré-requisitos essenciais para qualquer agente moral, qualidades que os algoritmos não possuem. Embora os sistemas de IA possam ser capazes de imitar a moralidade ao seguir instruções, eles não a compreendem, conforme ilustrado pela objeção de Searle ao Teste de Turing. O texto adverte contra o uso de justificativas éticas para mascarar as injustiças algorítmicas e, em vez disso, defende a imposição de responsabilidade legal estrita às empresas que implantam tais algoritmos em domínios de políticas públicas. Uma objeção metodológica também é levantada em relação à transposição de intuições éticas humanas para algoritmos por meio de pesquisas globais.
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