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João Luís Lisboa: Formas de censura e liberdade de criar e publicar

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Censurar é uma forma de exercer o poder e, em Portugal, esse tipo de controlo terminou oficialmente com a Revolução dos Cravos, em 1974. Como deixaram os jornais de enviar as provas para a revisão dos censores da Comissão de Exame Prévio logo no dia 25 de Abril? Este é o ponto de partida de uma conversa com João Luís Lisboa sobre desobediência e censura, as diferentes formas de censura durante a ditadura (com a censura prévia para jornais e teatro e a censura após a publicação dos livros), as estratégias das editoras, jornalistas, actores e encenadores para evitar a censura, a inevitável autocensura nos criadores, a liberdade de escrever exclusivamente na imprensa clandestina e formas indirectas de censura no século XXI. A entrevista é conduzida por Teresa Lacerda.

João Luís Lisboa é investigador integrado do CHAM-Centro de Humanidades, especialista em questões de cultura no Portugal moderno, em particular a relação entre formas e significados na comunicação do século XVIII. Dedica-se também a questões de conhecimento e metodologia na História e Teoria das Ideias. Actualmente é director deste centro de investigação.

A série «50 Anos do 25 de Abril» é uma parceria do CHAM - Centro de Humanidades (NOVA FCSH—UAc), do Museu do Aljube – Resistência e Liberdade e da Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril.

No próximo episódio, João Pedro Ferreira fala sobre o Capitão de Abril Salgueiro Maia, o seu jornal e o poder do humor.

O indicativo sonoro de «CHAM Talks, um podcast para ouvir ciência» utiliza «Bike Sharing To Paradise», de Dan Bordan (sem direitos de autor).

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Censurar é uma forma de exercer o poder e, em Portugal, esse tipo de controlo terminou oficialmente com a Revolução dos Cravos, em 1974. Como deixaram os jornais de enviar as provas para a revisão dos censores da Comissão de Exame Prévio logo no dia 25 de Abril? Este é o ponto de partida de uma conversa com João Luís Lisboa sobre desobediência e censura, as diferentes formas de censura durante a ditadura (com a censura prévia para jornais e teatro e a censura após a publicação dos livros), as estratégias das editoras, jornalistas, actores e encenadores para evitar a censura, a inevitável autocensura nos criadores, a liberdade de escrever exclusivamente na imprensa clandestina e formas indirectas de censura no século XXI. A entrevista é conduzida por Teresa Lacerda.

João Luís Lisboa é investigador integrado do CHAM-Centro de Humanidades, especialista em questões de cultura no Portugal moderno, em particular a relação entre formas e significados na comunicação do século XVIII. Dedica-se também a questões de conhecimento e metodologia na História e Teoria das Ideias. Actualmente é director deste centro de investigação.

A série «50 Anos do 25 de Abril» é uma parceria do CHAM - Centro de Humanidades (NOVA FCSH—UAc), do Museu do Aljube – Resistência e Liberdade e da Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril.

No próximo episódio, João Pedro Ferreira fala sobre o Capitão de Abril Salgueiro Maia, o seu jornal e o poder do humor.

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«As mulheres são duplamente protagonistas nos “mercados do casamento”. É preciso procurar uma mulher para um rei, mas também são peças estratégicas para alianças com outros reinos», explica Ana Isabel Buescu neste episódio de CHAM Talks . «Os casamentos são sempre uma questão política, que poderia trazer vantagens. A grande questão é o dote, que pode viabilizar ou potenciar um casamento – ou o oposto», acrescenta, indicando que casamentos deste tipo também deram lugar a verdadeiras relações amorosas entre os esposos. Ana Isabel Buescu reflecte sobre casamentos e reinados de D. Manuel I, D. João III, D. Sebastião, D. Catarina de Áustria, Carlos V, a infanta D. Beatriz de Portugal, Francisco I de França e Carlos II, duque de Saboia, entre outros. A entrevista é conduzida por Teresa Lacerda. Ana Isabel Buescu é investigadora integrada do CHAM. É doutorada em História pela NOVA FCSH, onde é professora na área de História Moderna. Além de artigos em revistas académicas nacionais e estrangeiras publicou vários livros entre os quais as biografias de D. João III ; Catarina de Áustria. Infanta de Tordesilhas, Rainha de Portugal ; D. Beatriz de Portugal. A Infanta Esquecida ; A livraria renascentista de D. Teodósio I, duque de Bragança ; e Na Corte dos Reis de Portugal. Saberes, Ritos e Memórias. Estudos sobre o século XVI . No próximo episódio, Luís Costa e Sousa fala sobre o campo de batalha português no século XVI. O indicativo sonoro de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência» utiliza «Bike Sharing To Paradise», de Dan Bordan (sem direitos de autor).…
 
Graças à invenção da escrita, temos acesso à textualidade das mitologias da antiga Mesopotâmia (que corresponde aos actuais territórios do Iraque e Síria). Porém, como explica Isabel Gomes de Almeida, são múltiplas as formas como estas narrativas foram recontadas e transmitidas, ao longo do tempo, numa região cruzada e povoada por diferentes grupos humanos, com diversas matrizes culturais. Considerando que também foram concebidas e transmitidas através da oralidade, da materialidade, da iconografia e de outros actos e elementos simbólico-performativos, especialistas de diversas áreas científicas devem ser convocados para melhor analisar a riqueza da informação que estas fontes de natureza mitológica expressam. A entrevista é conduzida por Isabel Araújo Branco. Isabel Gomes de Almeida é Professora Auxiliar do departamento de História da NOVA FCSH, onde leciona unidades curriculares e seminários no âmbito da História Antiga. É investigadora integrada do CHAM - Centro de Humanidades. A sua investigação desenvolve-se a partir da perspectiva da História das Religiões, focando-se sobretudo em contextos da antiguidade da Ásia Ocidental. Nestes, procura refletir sobre os processos de construção dos discursos mítico-rituais, decorrentes de encontros, negociações, empréstimos e sincretismos entre diferentes tradições e matrizes religiosas e culturais. No próximo episódio, Ana Isabel Buescu fala sobre estratégias matrimoniais da casa real portuguesa no século XVI. O indicativo sonoro de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência» utiliza «Bike Sharing To Paradise», de Dan Bordan (sem direitos de autor).…
 
Miguel de Cervantes, Filipe Terzi e Manuel de Sousa Coutinho (conhecido como Frei Luís de Sousa) foram alguns dos mais conhecidos «cativos» no Norte de África, isto é, prisioneiros nas guerras entre cristãos e muçulmanos. Edite Alberto conhece bem estas figuras. Como explica a historiadora, eram frequentes também o corso e a pirataria nas costas marítimas e insulares para obter «cativos» por parte de europeus e norte-africanos, bem como a apreensão de embarcações. Para muitos destes prisioneiros, o passo seguinte era o «resgate», ou seja, o pagamento para voltarem a ser livres. Poderia demorar décadas e, no caso dos cristãos, dependia do dinheiro que era recolhido principalmente pela Ordem da Santíssima Trindade. Mas não eram resgatadas apenas pessoas. Também eram feitas cativas e depois resgatadas imagens religiosas, conta Edite Alberto, que destaca ainda a coexistência pacífica de cristãos e muçulmanos no universo mediterrânico em muitas circunstâncias. A entrevista é conduzida por Teresa Lacerda. Edite Alberto é investigadora integrada do CHAM. Doutorada em História Moderna e mestre em Descobrimentos e História Moderna Portuguesa, é coordenadora do projecto «MOVING CITY - Cidades para a guerra: um exército europeu em Marrocos no século XVI», financiado pela FCT e do projeto «COEXIST - Migrações forçadas no mundo mediterrânico: Identidades, contactos e integração entre cristãos e muçulmanos», financiado pelo CHAM. Colaborou em diferentes projetos relacionados com o estudo da presença portuguesa em Marrocos nos séculos XVI a XVIII, história dos jogos de tabuleiro em Portugal e marcas da ciência e tecnologia na cidade de Lisboa, bem como no projecto «LxConventos – Casas Religiosas de Lisboa: Da cidade sagrada à cidade secular». Actualmente trabalha no Departamento de Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, sendo uma das coordenadoras do projecto «Hospital Real de Todos os Santos: A cidade e a saúde pública na Idade Moderna». No próximo episódio, Isabel Gomes de Almeida fala sobre mitologias sumério-acádicas na rubrica «Breve introdução a…». O indicativo sonoro de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência» utiliza «Bike Sharing To Paradise», de Dan Bordan (sem direitos de autor).…
 
A história do tabaco é marcada por episódios de contrabando, de uso religioso e medicinal (nomeadamente nos afogados), de preconceitos místicos e de associação à escravatura e à escravidão. O tabaco ajudou a custear a guerra da Restauração contra Espanha e teve um enorme impacto no quotidiano e nas contas das ordens monásticas femininas e masculinas no século XVIII. Sabia que o tabaco era plantado nas cercas dos conventos para uso de freiras e monges e para aumentar os seus rendimentos? E que o seu consumo em cachimbo não era bem-visto? João de Figueirôa-Rêgo conversa sobre a história desta planta em mais um episódio de CHAM Talks . A entrevista é conduzida por Beatriz Freitas. João de Figueirôa-Rêgo é investigador integrado do CHAM-Centro de Humanidade, de que é subdiretor. Doutorado em História Moderna, é membro da Comissão Científica da Comissão Portuguesa de História Militar. Recebeu, em 2005, o Prémio da Associação Portuguesa de História Económica e Social e, em 2002, o Prémio Fundação Engenheiro António de Almeida. É autor, entre outros, de A honra alheia por um fio. Os estatutos de limpeza de sangue nos espaços de expressão ibérica (sécs. XVI-XVIII) . No próximo episódio, Edite Alberto fala sobre o resgate de cativos e a Ordem da Santíssima Trindade. O indicativo sonoro de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência» utiliza «Bike Sharing To Paradise», de Dan Bordan (sem direitos de autor).…
 
A Amazónia é conhecida pela sua biodiversidade, rios e florestas, mas o humano tem desempenhado um papel central neste espaço desde a pré-História, conta Pablo Ibáñez Bonillo em «Breve introdução a...» Amazónia colonial, rubrica de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência». O investigador fala sobre a ocupação deste território, a chegada dos conquistadores europeus e a implantação dos seus impérios, as políticas coloniais de Portugal e Espanha e a forma como funcionavam as sociedades amazónicas neste período, muitas à margem dos impérios europeus. A entrevista é conduzida por Isabel Araújo Branco. Pablo Ibáñez Bonillo é investigador do CHAM-Centro de Humanidades. Doutorado em História da América pela Universidade Pablo de Olavide, é um dos coordenadores do projecto EDGES-Entangling Indigenous Knowledges in Universities, uma rede de investigação composta por mais de 150 investigadores de 18 universidades europeias e americanas, financiada pela União Europeia. Pablo Ibáñez Bonillo é especialista em etnohistória, história colonial, história da Amazónia e identidades e património amazónico. No próximo episódio, João Figueirôa-Rego fala sobre a história do tabaco e conta episódios de contrabando e a sua associação à escravatura. O indicativo sonoro de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência» utiliza «Bike Sharing To Paradise», de Dan Bordan (sem direitos de autor).…
 
«A literatura tem um papel muito importante no combate aos estereótipos, um papel cada vez mais importante num mundo manipulado por uma enorme superficialidade, com a expulsão do “outro”, de tudo o que é diferente», afirma Dora Gago, investigadora do CHAM-Centro de Humanidades e autora de várias obras de ficção. Numa conversa a partir da literatura portuguesa e dos estudos comparatistas, Dora Gago fala sobre a imagem do estrangeiro, os estereótipos e a literatura de exílio e das migrações, salientando o humanismo e a abertura a outras culturas (em particular as do Oriente) de autores como Maria Ondina Braga, Camilo Pessanha, Ferreira de Castro, Jorge de Sena, José Rodrigues Miguéis, Agustina Bessa Luís, Fernanda Dias e Rodrigo Leal de Carvalho. A entrevista é conduzida por Maria Clara Leal. Dora Gago é investigadora integrada do CHAM e Professora Associada da Universidade de Macau (China). Doutorada em Línguas e Literaturas Românicas Comparadas (NOVA FCSH), foi Leitora do Instituto Camões no Uruguai, investigadora de pós-doutoramento na Uni. Aveiro e «visiting post-doc. Scholar» na Uni. Massachusetts Amherst (EUA). É autora de Uma Cartografia do Olhar: Exílios, Imagens do Estrangeiro e Intertextualidades na Literatura Portuguesa (finalista dos Prémios de Ensaio do Pen Club 2021) e Imagens do Estrangeiro no Diário de Miguel Torga . Como ficcionista, recebeu vários prémios, o último em Julho de 2024: Palavras Nómadas venceu o Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga. No próximo episódio, Pablo Ibañez Bonillo fala sobre a Amazónia colonial na rubrica «Breve introdução a…». O indicativo sonoro de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência» utiliza «Bike Sharing To Paradise», de Dan Bordan (sem direitos de autor).…
 
A atracção das minas de Potosi foi o factor decisivo da instalação de portugueses no Vicerreino do Peru no século XVII, conta Gleydi Sullón Barreto, investigadora do CHAM-Centro de Humanidades. Mas existiram outros factores destas migrações, como a participação no comércio de escravizados, a navegação e o exercício de actividades artesanais. Lima foi o principal destino, mas também existem registos de portugueses em Piura, Trujillo, Cajamarca, Ayacucho e Arequipa, entre outros. Apesar das limitações legais, integraram-se facilmente nas novas comunidades, sem formar grupos corporativos. E fugiam também à Inquisição, como sustenta alguma historiografia? Gleydi Sullón não encontrou documentação que sustente esta teoria, pois tratava-se de cristãos velhos ou cristãos novos autênticos, acrescentando que os portugueses contribuíram de forma discreta mas decisiva para a formação das sociedades hispano-americanas. A entrevista é conduzida por Joana Rodrigues. Gleydi Sullón Barreto é investigadora integrada do CHAM-Centro de Humanidades, sendo especialista no estudo dos portugueses no Vicereino do Peru do século XVII, com base na análise de documentos notariais. Actualmente está a desenvolver o projecto «Portuguese emigration in the Spanish Peru, 1570-1700. Social life, economic culture and the question of identities», com contrato com a FCT. Gleydi Sullón Barreto é doutorada em História (Univ. Complutense de Madrid) e autora de Extranjeros integrados. Portugueses en la Lima virreinal, 1570-1680 (2016) e Viajantes al Nuevo Mundo. Extranjeros en Lima, 1590-1640 (2019). No próximo episódio, Dora Gago fala sobre a literatura portuguesa no mundo e o comparatismo. O indicativo sonoro de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência» utiliza «Bike Sharing To Paradise», de Dan Bordan (sem direitos de autor).…
 
O epicurismo desenvolve-se na Grécia, no século III a.C. O que distingue esta corrente de outras correntes filosóficas anteriores? Quais as suas principais características? Para Epicuro, em que consiste a felicidade? Que aspectos contribuem para a felicidade, do seu ponto de vista? Em épocas posteriores o epicurismo foi associado ao prazer. Mas será este realmente importante nesta doutrina? Leonor Santa Bárbara guia-nos numa viagem introdutória ao epicurismo na rubrica «Breve introdução a...» de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência». A entrevista é conduzida por Isabel Araújo Branco, numa gravação ao vivo realizada no âmbito do Dia da Investigação e Inovação da NOVA FCSH, em Outubro de 2024. Leonor Santa Bárbara é Professora Associada do Departamento de Estudos Portugueses da NOVA FCSH e investigadora integrada do CHAM-Centro de Humanidades, de que é subdirectora. Leonor Santa Bárbara é especialista em Estudos Clássicos, Literatura e Cultura Grega, Grécia Helenística, Matrizes Clássicas na Cultura Portuguesa, Recepção da Antiguidade e Representações de Eros na arte e na literatura. No próximo episódio, Gleydi Sullón Barreto fala sobre a presença de portugueses no Vicerreino do Peru. O indicativo sonoro de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência» utiliza «Bike Sharing To Paradise», de Dan Bordan (sem direitos de autor).…
 
A construção da lisboeta Igreja de Nossa Senhora do Loreto, no início do século XVI, marca o início da presença em Portugal da chamada «nação» italiana. Esta juntava pessoas de várias cidades-Estado e repúblicas da Península Itálica. Como explica a Nunziatella Alessandrini, a comunidade italiana era muito diversificada, mas a sua fixação relaciona-se com os privilégios régios outorgados a mercadores «italianos» (e de outras nacionalidades). Estes mercadores vinham principalmente para comerciar no âmbito da expansão no Atlântico e no Oriente. Durante a monarquia dual, os maiores contratos comerciais estavam nas mãos de genoveses, recorda a historiadora, que traça ainda um paralelo com o século XXI. A entrevista é conduzida por Teresa Lacerda. Nunziatella Alessandrini é investigadora integrada do CHAM. Com mestrado e doutoramento em História Moderna (Uni. Aberta), dedica-se às relações artísticas, comerciais, económicas e políticas entre Portugal e Itália, em particular nos séculos XVI e XVII, mas também às comunidades estrangeiras e fluxos migratórios, miscigenação e grupos sociais. Coordena desde 2011, os ciclos de conferências «Relações Luso-Italianas na Época Medieval e Moderna», numa colaboração do CHAM, Istituto Italiano di Cultura di Lisbona e outras instituições. No próximo episódio, Leonor Santa Bárbara fala sobre o Epicurismo na rubrica «Breve introdução a…». O indicativo sonoro de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência» utiliza «Bike Sharing To Paradise», de Dan Bordan (sem direitos de autor).…
 
Que retrato é feito de Portugal e Espanha e das suas populações na literatura de viagens sobre a Península Ibérica do século XVIII? O olhar destes viajantes é neutro ou carrega já ideias feitas e preconceitos? Conhecem efectivamente a Península Ibérica ou repetem chavões antigos? Fazem de facto essas viagens ou escrevem sem viajar? E quem são esses viajantes escritores e com que objectivos escrevem? Fernanda Campos conduz-nos pela leitura de vários relatos e faz-nos revelações surpreendentes. A entrevista é conduzida por Isabel Araújo Branco. Doutorada em História e com uma pós-graduação em Ciências Documentais, Fernanda Campos foi Subdiretora da Biblioteca Nacional (1992-2006) e coordenou organizações nacionais e internacionais ligadas a bibliotecas, nos domínios da normalização bibliográfica, gestão e valorização de colecções patrimoniais, desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias da Informação e Comunicação e cooperação internacional. Foi professora na Universidade de Lisboa, no ISCTE e na Universidade Autónoma de Lisboa. Tem como áreas de interesse e investigação a História do Livro, da Leitura e das Bibliotecas no Antigo Regime. Com este episódio, concluimos a segunda temporada de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência». Regressamos no próximo ano lectivo. Até lá.…
 
Filosofar é uma aventura, considera Margarida I. Almeida Amoedo, há muito dedicada ao pensamento hispânico, em particular à obra do espanhol José Ortega y Gasset. A investigadora conversa sobre os conceitos de heroísmo, salvação, amor, circunstância, fraternidade e dignidade. «A intervenção do ser humano na sua circunstância corresponde à fidelidade ou, pelo contrário, à traição ao peculiar programa de exigência em que cada um de nós autenticamente consiste», refere a estudiosa. A entrevista é conduzida por Joana Rodrigues. Margarida I. Almeida Amoedo é investigadora integrada do CHAM-Centro de Humanidades. Doutorada em Filosofia pela Universidade de Évora, é Professora Associada desta instituição, onde tem leccionado principalmente unidades curriculares de Axiologia, Ética e Filosofia da Educação. A sua investigação tem incidido sobretudo no pensamento de Ortega y Gasset e na tematização axiológica dos problemas educativos. No próximo episódio, Fernanda Campos fala sobre as imagens da Península Ibérica projectadas na literatura de viagens do século XVIII. O indicativo sonoro de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência» utiliza «Bike Sharing To Paradise», de Dan Bordan (sem direitos de autor).…
 
Património é um conceito que todos conhecemos? Carla Alferes Pinto explica que, numa perspectiva tradicional, «património» corresponde a algo material que herdámos do passado, mas actualmente os especialistas integram também outras componentes, em particular estando em ligação com o seu uso e importância no presente. Trata-se, pois, da reconstrução cultural de um cânone, como salienta a investigadora e docente, que aborda ainda a recuperação de património e as várias formas de preservação e conservação. A entrevista é conduzida por Isabel Araújo Branco. Carla Alferes Pinto é investigadora integrada do CHAM-Centro de Humanidades, onde coordena a linha temática «Património e Desafios da Actualidade» e preside à Comissão Científica. É docente do Departamento de História da NOVA FCSH. É co-coordenadora do Programa de Mestrado em Património. Doutorada em História da Arte, lidera o projecto VESTE («Vestir a corte: traje, género e identidade(s)», financiado pel FCT) sobre a história e as culturas da moda em Portugal no período moderno. É também membro de diversas redes e projetos de investigação, como a Cátedra UNESCO «O Património Cultural dos Oceanos» e o projeto H2020 RISE CONCHA «A Construção das Cidades Globais Modernas e das Redes Oceânicas no Atlântico». No próximo episódio, Margarida I. Almeida Amoedo conversa sobre pensamento e filosofia hispânica, em particular a obra de José Ortega y Gasset. O indicativo sonoro de «CHAM Talks , um podcast para ouvir ciência» utiliza «Bike Sharing To Paradise», de Dan Bordan (sem direitos de autor).…
 
A escravidão foi semelhante na América e na Europa? Arlindo Manuel Caldeira responde a esta questão, explicando as diferenças quanto às origens geográficas das pessoas escravizadas, ao tipo de trabalho desempenhado, às formas de resistência a esta condição de extrema violência e às consequências ainda hoje presentes nas nossas sociedades. Sabia, por exemplo, que muitos dos escravizados trazidos para Portugal tinham origem no Norte de África e no Império Turco, havendo ainda um número significativo de chineses, indianos e japoneses? A entrevista é conduzida por Teresa Lacerda. Arlindo Manuel Caldeira é investigador integrado do CHAM-Centro de Humanidades. Licenciado em História, foi professor de História na Escola Secundária de Camões (Lisboa). Publicou vários livros e dezenas de artigos, de que destacamos Escravos e traficantes no Império Português e Escravos em Portugal. Das origens ao século XIX . Está já nas livrarias o seu mais recente livro, O Apelo da Liberdade. Resistência dos Africanos à Escravidão nas áreas de influência portuguesa . No próximo episódio, Carla Alferes Pinto conversa sobre património.…
 
A canção de protesto constitui um dos elementos mais representativos da resistência durante a ditadura e do processo revolucionário decorrente do 25 de Abril. Um dos seus herdeiros é o rap, género musical que desde a década de 1990 prossegue um trabalho de intervenção e denúncia social com características e objectivos próximos. Federica Lupati reflecte sobre os diálogos e os paralelos entre estas duas expressões musicais, a sua actualidade, o impacto na sociedade dos anos 1970 e dos nossos dias, em particular no que diz respeito às mulheres. A entrevista é conduzida por Isabel Araújo Branco. Federica Lupati é investigadora integrada do CHAM-Centro de Humanidades (NOVA FCSH-UAc), doutorada em Estudos Portugueses (Uni. Nova de Lisboa) e mestre em Literaturas e Culturas Pós-coloniais (Università Ca' Foscari, Veneza). Actualmente participa no projecto «Women's Literature: Memories, Peripheries and Resistance in the Luso-African-Brazilian Atlanctic» (WomentLit), financiado pela FCT. Entre outras áreas, investiga o rap feminino em Portugal e no Brasil, a posição das mulheres num ambiente maioritariamente masculino e o seu papel enquanto produtoras culturais e activistas. A série «50 Anos do 25 de Abril» é uma parceria do CHAM - Centro de Humanidades (NOVA FCSH—UAc), do Museu do Aljube – Resistência e Liberdade e da Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril. No próximo episódio retomamos a programação habitual no nosso podcast, com uma conversa com Arlindo Manuel Caldeira sobre escravizados na América e na Europa, as suas origens, as suas funções laborais e as suas formas de resistência.…
 
O pedagogo e pensador brasileiro Paulo Freire foi convidado a visitar Portugal pela primeira vez em 1971, mas o visto de entrada foi recusado, passando a ter inclusive um dossier na polícia política portuguesa, que inclui documentos enviados pela ditadura brasileira. Em Outubro de 1974, chega finalmente a Portugal, participando em actividades em Lisboa e Coimbra. Débora Dias, investigadora do CHAM-Centro de Humanidades, conversa sobre a circulação da sua obra em Portugal Continental e nos Açores durante a ditadura, a aplicação do seu método de alfabetização em várias regiões do país e a sua relação com a luta anticolonial em África, em particular com o angolano MPLA. Débora Dias fala ainda da aplicação em Portugal das suas práticas pedagógicas e da actualidade do pensamento de Freire. A entrevista é conduzida por Maria Clara Leal. Débora Dias é investigadora integrada do CHAM-Centro de Humanidades, colaboradora do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) da Universidade de Coimbra (UC). Doutorada em História Contemporânea e mestre em História Social, investiga as relações culturais entre Brasil e Portugal no século XX, história editorial, história social da leitura e história dos intelectuais e das instituições. A série «50 Anos do 25 de Abril» é uma parceria do CHAM - Centro de Humanidades (NOVA FCSH—UAc), do Museu do Aljube – Resistência e Liberdade e da Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril. No próximo episódio, Federica Lupati fala sobre a música de intervenção antes e depois do 25 de Abril e a sua ligação com o rap das décadas seguintes.…
 
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