Episode 373: CAT_ ONCOLOGIA E SUSTENTABILIDADE - Investindo Forte na Prevenção
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CAT_ ONCOLOGIA E SUSTENTABILIDADE - Investindo Forte na Prevenção
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Pelo Centro de Apoio ao Tabagista - CAT, ONG carioca que tem como propósito maior contribuir para a redução dos impactos ambientais, econômicos, sanitários e sociais do nicotinismo, entrevistaremos o médico oncologista clínico Roberto de Almeida Gil, que é o diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer - INCA (RJ), desde março de 2023.
Programa Viva Voz Saúde, Rádio Nossa Senhora de Copacabana, 15/06/2024.
O nosso convidado foi graduado pela Escola Medica do Rio de Janeiro da Universidade Gama Filho em 1977. Tem especialização em Oncologia Clinica pelo Instituto Nacional de Câncer (RJ) de 1977 a 1981. É médico Oncologista da Oncoclínica Centro de Tratamento Oncológico (RJ) desde 1993. Foi médico Oncologista do INCA de 1981 a 2019. Chefiou o Serviço de Oncologia Clínica do INCA de 1986 a 1990 e coordenou o Programa de Residência Medica de Oncologia Clínica do INCA de 2011 a 2014. Presidiu a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica entre 2003 a 2005. Presidiu o Capitulo Rio de Janeiro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clinica de 2000 a 2001 e de 2007 a 2009. Membro da American Society of Clinical Oncology (ASCO) e Membro Titular da European Society of Clinical Oncology (ESMO). Membro do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).
A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde brasileiro têm manifestado preocupação grande com o impacto sanitário global gerado pelo que temos denominado Doenças Crônicas Não Transmissíveis - DCNTs. Entendendo-se que houve uma mudança colossal no perfil de morbimortalidade no planeta, sobretudo, pelo fato da população em geral estar vivendo muito mais tempo do que as das gerações passadas, mas não só por isto. O peso das doenças infecciosas no adoecimento, incapacitação e morte dos terráqueos reduziu muito, notadamente nos países de investimento econômico alto. Aí, nas últimas décadas, emergiram com força doenças como as cardiocerebrovasculares (infarto do coração e derrames cerebrais), a associação enfisema pulmonar e bronquite crônica (DPOC), hipertensão arterial sistêmica (pressão alta), diabetes, doenças renais crônicas, etc. Neste rol, os cânceres têm um papel significativo no montante final dos números de mortes pelas DCNTs. O Ministério da Saúde do Brasil associa as DCNTs a 72% dos óbitos em nosso país.
Para além das questões genéticas, ao estresse da vida moderna e a poluição ambiental _leia-se poluição aérea e marinha, ao estilo de vida das pessoas tem sido imputados um sem número de problemas, que estabelecem relações diretas com cada uma das DCNTs. Consumo excessivo de álcool, uso crônico de produtos de tabaco, inatividade física, obesidade, e alimentação inadequada _ com poucos alimentos in natura e excesso de ultraprocessados, riqueza de açúcar, gordura saturada e sal na dieta diária, são causas imediatas deste descalabro sanitário.
No bate-papo deste sábado, com o oncologista Robert Gil, tentaremos esmiuçar a participação das neoplasias malignas na morbimortalidade atual dos terráqueos, qual o custo médico e social desta questão _ diagnóstico / tratamento/ aposentadorias e pensões precoces, quais são os avanços recentes nesta área e, last but not least, quais as 'prevenções' possíveis para estes tumores.
Na operação do estúdio, o imprescindível Geraldo Rodrigues.
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