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Conheça o brasileiro que integra equipe de designers de um dos principais times de hóquei do Canadá

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O designer André Finhana, de 40 anos, decidiu deixar o Brasil há cerca de dois anos e se instalar em Vancouver. Com apenas três meses morando no Canadá, ele entrou para a equipe de criação do Canucks Sports & Entertainment, do Vancouver Canucks, time canadense da Liga Nacional de Hóquei no gelo.

Luciana Quaresma, de Vancouver, para a RFI

“Foi por puro amor ao esporte. Sou um cara de futebol", diz Finhana. "Até brinco com todo mundo aqui, pois eles dizem ‘soccer’ mas eu explico que é futebol. O que eles chamam de futebol aqui é um jogo com a bola oval", ri.

O brasileiro conta que quando chegou ao Canadá, precisava encontrar um emprego para poder fazer o pedido do visto de residência. Nesta busca, apareceu a oportunidade de trabalhar como motion graphics designer do Vancouver Canucks.

"Meu perfil se encaixava perfeitamente e eu achei incrível, pois trabalhar com esporte é tudo o que eu mais quero na minha vida. Apliquei, me chamaram e depois de um mês de entrevistas consegui a vaga e estou aqui", diz.

Finhana é designer há 18 anos e, ao longo da carreira, trabalhou nas principais agências de publicidade do Brasil, chegando a participar de muitos projetos premiados. O brasileiro diz que entrou para o mundo da publicidade por influência de um primo. Como sempre gostou de desenhar, acabou por encontrar espaço para a criação na área do motion graphics.

No Vancouver Canucks, ele é responsável por todo o conteúdo de animação do time canadense. "Sou um animador, ou seja, tudo em um vídeo que não for pessoas se mexendo, basicamente é o motion graphics que faz. Na verdade, até pessoas se mexendo, às vezes. Efeitos especiais, letreiros, fundos, basicamente tudo tem um pouco de animação”, explica.

Segundo Finhana, o trabalho é complexo e essencial para causar impacto visual aos torcedores que vão ao estádio Rogers Arena, a casa do Canucks, em Vancouver, acompanhar as partidaa da liga nacional de hóquei. "Este ano, todos os vídeos do Vancouver Canucks que aparecem nos gols e animação do telão no fundo para as redes sociais foram feitos por mim. No estádio, quando aparece no telão um jogador com número na apresentação também é um trabalho feito por mim, assim como tudo que aparece nas redes sociais. Tudo dos Canucks em termos de animação sou eu quem faço", aponta.

Sem dificuldade para adaptação

Finhana conta que, apesar das diferenças culturais, a adaptação ao novo país não foi difícil. "No geral, eu sempre fui muito querido pelas pessoas. Noto uma paciência com as diferenças culturais, pois eventualmente você pode dar um deslize. No Brasil você pode comentar algo, mas em outro país pode soar meio rude algumas palavras você troca”, observa.

Esta é a primeira vez que Finhana mora fora do Brasil. A língua é um desafio constante para ele, o que chegou a abalar sua autoestima no começo. "Apesar de ser bem familiarizado com o inglês, o dia a dia é bem diferente. Mas eu venho aprendendo muito, as pessoas aqui são muito pacientes comigo”, afirma.

Segundo ele, xenofobia e racismo não fazem parte do dia a dia em Vancouver. “Eu senti mais preconceito no Brasil do que aqui no Canadá, pois sou filho de nordestinos. Morei em Pernambuco por três anos e, quando voltei para São Paulo, sofri muito preconceito”, lembra.

Longe da família e da terra natal, Finhana faz questão de mostrar um pouco de suas raízes brasileiras. "Eu me sinto muito responsável por trazer um pouco da minha cultura aqui para o Canadá. Sinto que muita gente tem curiosidade em saber como o Brasil é. Isso é motivo de muito orgulho para mim."

Segundo o designer, a curiosidade sobre o Brasil dos colegas de trabalho canadenses também é grande. “Sinto que sou quase uma atração. A diferença cultural é grande, eles são mais sérios por natureza."

Já a experiência que trouxe na bagagem e as aptidões que desenvolveu no Brasil são fundamentais neste novo desafio profissional. "Eu costumo dizer que no Brasil a gente tem um teste de guerra, principalmente na minha posição no final da linha criativa no setor de publicidade: deadlines sempre muito curtas, fins de semanas de trabalhos e noites sem dormir. Com isto acabei por desenvolver habilidades por conta de um processo muito estressante, mas que hoje eu colho os frutos."

São Paulo e Canucks: times do coração

São-paulino de carteirinha, além do trabalho que desenvolve com os Canucks, Finhana se tornou um torcedor ferrenho do time para o qual trabalha. “Eu torço para o São Paulo no Brasil e teve uma época em que o time ganhava tudo. Nos últimos anos, não ganha nada e foi exatamente o momento em que eu cheguei no Canadá e conheci o Canucks, que já chegou a algumas finais da liga nacional, mas nunca foi campeão", lamenta.

O brasileiro conta no ano passado o clube estava na 26a posição na Liga Nacional de Hóquei no gelo. Atualmente está em segundo lugar no ranking. "Tenho a sorte de agora o time estar jogando bem! Tem sido uma temporada ótima pois criativamente estou explodindo, o time de criação é ótimo e é um momento muito bom para toda a empresa”, comenta.

Finhana agora também veste a camisa dos Canucks, dentro e fora do gelo. “Esses dias eu parei o jogo do São Paulo para ver o Canucks. Go, Canucks, go!”, brinca o designer.

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O designer André Finhana, de 40 anos, decidiu deixar o Brasil há cerca de dois anos e se instalar em Vancouver. Com apenas três meses morando no Canadá, ele entrou para a equipe de criação do Canucks Sports & Entertainment, do Vancouver Canucks, time canadense da Liga Nacional de Hóquei no gelo.

Luciana Quaresma, de Vancouver, para a RFI

“Foi por puro amor ao esporte. Sou um cara de futebol", diz Finhana. "Até brinco com todo mundo aqui, pois eles dizem ‘soccer’ mas eu explico que é futebol. O que eles chamam de futebol aqui é um jogo com a bola oval", ri.

O brasileiro conta que quando chegou ao Canadá, precisava encontrar um emprego para poder fazer o pedido do visto de residência. Nesta busca, apareceu a oportunidade de trabalhar como motion graphics designer do Vancouver Canucks.

"Meu perfil se encaixava perfeitamente e eu achei incrível, pois trabalhar com esporte é tudo o que eu mais quero na minha vida. Apliquei, me chamaram e depois de um mês de entrevistas consegui a vaga e estou aqui", diz.

Finhana é designer há 18 anos e, ao longo da carreira, trabalhou nas principais agências de publicidade do Brasil, chegando a participar de muitos projetos premiados. O brasileiro diz que entrou para o mundo da publicidade por influência de um primo. Como sempre gostou de desenhar, acabou por encontrar espaço para a criação na área do motion graphics.

No Vancouver Canucks, ele é responsável por todo o conteúdo de animação do time canadense. "Sou um animador, ou seja, tudo em um vídeo que não for pessoas se mexendo, basicamente é o motion graphics que faz. Na verdade, até pessoas se mexendo, às vezes. Efeitos especiais, letreiros, fundos, basicamente tudo tem um pouco de animação”, explica.

Segundo Finhana, o trabalho é complexo e essencial para causar impacto visual aos torcedores que vão ao estádio Rogers Arena, a casa do Canucks, em Vancouver, acompanhar as partidaa da liga nacional de hóquei. "Este ano, todos os vídeos do Vancouver Canucks que aparecem nos gols e animação do telão no fundo para as redes sociais foram feitos por mim. No estádio, quando aparece no telão um jogador com número na apresentação também é um trabalho feito por mim, assim como tudo que aparece nas redes sociais. Tudo dos Canucks em termos de animação sou eu quem faço", aponta.

Sem dificuldade para adaptação

Finhana conta que, apesar das diferenças culturais, a adaptação ao novo país não foi difícil. "No geral, eu sempre fui muito querido pelas pessoas. Noto uma paciência com as diferenças culturais, pois eventualmente você pode dar um deslize. No Brasil você pode comentar algo, mas em outro país pode soar meio rude algumas palavras você troca”, observa.

Esta é a primeira vez que Finhana mora fora do Brasil. A língua é um desafio constante para ele, o que chegou a abalar sua autoestima no começo. "Apesar de ser bem familiarizado com o inglês, o dia a dia é bem diferente. Mas eu venho aprendendo muito, as pessoas aqui são muito pacientes comigo”, afirma.

Segundo ele, xenofobia e racismo não fazem parte do dia a dia em Vancouver. “Eu senti mais preconceito no Brasil do que aqui no Canadá, pois sou filho de nordestinos. Morei em Pernambuco por três anos e, quando voltei para São Paulo, sofri muito preconceito”, lembra.

Longe da família e da terra natal, Finhana faz questão de mostrar um pouco de suas raízes brasileiras. "Eu me sinto muito responsável por trazer um pouco da minha cultura aqui para o Canadá. Sinto que muita gente tem curiosidade em saber como o Brasil é. Isso é motivo de muito orgulho para mim."

Segundo o designer, a curiosidade sobre o Brasil dos colegas de trabalho canadenses também é grande. “Sinto que sou quase uma atração. A diferença cultural é grande, eles são mais sérios por natureza."

Já a experiência que trouxe na bagagem e as aptidões que desenvolveu no Brasil são fundamentais neste novo desafio profissional. "Eu costumo dizer que no Brasil a gente tem um teste de guerra, principalmente na minha posição no final da linha criativa no setor de publicidade: deadlines sempre muito curtas, fins de semanas de trabalhos e noites sem dormir. Com isto acabei por desenvolver habilidades por conta de um processo muito estressante, mas que hoje eu colho os frutos."

São Paulo e Canucks: times do coração

São-paulino de carteirinha, além do trabalho que desenvolve com os Canucks, Finhana se tornou um torcedor ferrenho do time para o qual trabalha. “Eu torço para o São Paulo no Brasil e teve uma época em que o time ganhava tudo. Nos últimos anos, não ganha nada e foi exatamente o momento em que eu cheguei no Canadá e conheci o Canucks, que já chegou a algumas finais da liga nacional, mas nunca foi campeão", lamenta.

O brasileiro conta no ano passado o clube estava na 26a posição na Liga Nacional de Hóquei no gelo. Atualmente está em segundo lugar no ranking. "Tenho a sorte de agora o time estar jogando bem! Tem sido uma temporada ótima pois criativamente estou explodindo, o time de criação é ótimo e é um momento muito bom para toda a empresa”, comenta.

Finhana agora também veste a camisa dos Canucks, dentro e fora do gelo. “Esses dias eu parei o jogo do São Paulo para ver o Canucks. Go, Canucks, go!”, brinca o designer.

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